No mundo contemporâneo, o ato de contar histórias ainda é muito presente. Mesmo com um sistema de escrita estruturado e uma forte presença da tecnologia, muitas vezes os grandes contadores se utilizam de novos meios para contar suas histórias no ciclo de alfabetização, onde as crianças, com ou sem deficiência costumam ouvi-las e aguçar o seu imaginário, participando, por exemplo, de dramatizações e manuseando diferentes recursos da história narrada. A proposta da contação de histórias com atividades no final, durante o período de isolamento social, surgiu para alcançar os alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em casa, onde a contação já era uma estratégia de aula. Percebi que usar a contação de história como fio condutor ajudaria na elaboração de uma apostila com atividades que eles pudessem fazer sozinhos em casa ou com a ajuda da família. Portanto, objetivou aproximar os alunos com deficiência dos objetos do conhecimento e desenvolver a psicomotricidade, utilizando-se de mídias para ouvir as histórias pelo canal do YouTube; formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários de forma lúdica, personagens e principais acontecimentos. Os alunos têm dado respostas positivas para cada contação, nas atividades que são significativas para eles em casa, a participação da família tem sido excelente, e além do mais, os professores do ensino regular costumam compartilhar também com os seus alunos os vídeos que eu gravo. A proposta tem dado tão certo, que a SEDUC realizou uma reportagem comigo. Veja o meu Canal no YouTube e a reportagem nos links disponibilizados.
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Autora
SANTOS, Edilma Silva
Instituição
Escola Municipal Professora Josefa Inocência dos Santos
Rede de Ensino
Secretaria Municipal de Educação (SEMED)
Município
Areia Branca
Palavras-chave